Ofício 33/2023

A Sua Alteza Sereníssima
Rogério Pires Cavalcanti Saraiva-Toniato, Príncipe de Ribeirão Preto
Ministro de Relações Exteriores do Reino Unido de Bauru do Batalha e São Vicente
Condado das Cerejeiras, Bauru do Batalha e São Vicente

A Sua Excelência
Embaixador Igor Oliveira Bueno-Toniato, Conde do Cachoeirinha
Ministra de Estado dos Assuntos Externos do Principado de Belo Horizonte
Palácio de Cristal
Jardim Atlântico, Belo Horizonte

A Sua Excelência
Raphael Behms
Cônsul Plenipotenciário do Império
Vitorinopla, Deltária

A Sua Excelência
Matheus Lourenço
Ministro das Relações Internacionais do Estado Livre da Guanabara
Rio de Janeiro, Guanabara

A Sua Excelência
Felipe Bandeira
Chanceler do Reino do Manso
Palácio de Esmeraldina
Esmeraldina, Manso

A Sua Excelência
Eduardo Afonso de Alcântara
Primeiro Ministro do Reino de São Salvador
Palácio do Governo
Salvador, São Salvador

A Sua Excelência
Sara Costa
Ministra de Estado das Relações Exteriores do Reino de Vera Cruz-Terra Brasillis
Palácio Tucumã
Manaus, Vera Cruz

Senhores;

        Antes do Tratado de Queluz, praticamente toda a América Latina encontrava-se fragmentada e sujeita aos desmandos do Império Português, que, além de reivindicar uma extensão de terra a perder de vista, ambicionava fazer dela a sua — e somente sua — colônia. Em resposta à ameaça portuguesa e almejando tanto a paz quanto a estabilidade da região, o Grupo de Queluz foi estabelecido em 15 de abril de 2020. Desde então, a América é outra. Nem o Império Português representa uma ameaça, nem os embates do continente desestabilizam sobejamente os países. Por conseguinte, o Grupo de Queluz não enfrenta senão desafios internos; e, ontem, 29 de outubro de 2023, realizou-se uma reunião há muito esperada. Finalmente, a organização instituiu, com alterações mínimas no texto original, a Honorabilíssima Ordem do Cruzeiro do Sul; deliberou sobre a Resolução 06/2021 e montou um grupo de trabalho para ponderar a respeito da viabilidade da criação de um tratado geral, que concomitantemente reunisse os documentos mais importantes do Grupo de Queluz num só e expandisse a organização; e abriu espaço para os países do Comitê de Coordenação para Desenvolvimento Micronacional (CCDM), estabelecendo, assim, um diálogo com uma nova iniciativa de cooperação regional e expandindo os horizontes de ambas as organizações, que poderão trabalhar conjuntamente no futuro. Em suma, o Grupo de Queluz uniu-se mais uma vez. A América regozija-se de alegria — o futuro não é senão o ímpeto dos países que compõem a organização.